O Presidente russo, Vladimir Putin, acusou este sábado as forças ucranianas de “violações flagrantes” do direito humanitário, pedindo ao Presidente francês, Emmanuel Macron, e ao chanceler alemão, Olaf Scholz, para pressionarem Kiev a pôr fim a essa situação.
Numa conversa telefónica com os dois dirigentes, Putin falou em “assassínios extrajudiciais de opositores”, “civis feitos reféns” e sua “utilização como escudos humanos” bem como a “colocação de armas pesadas em zonas residenciais, na proximidade de hospitais, escolas e jardins de infância”, segundo um comunicado do Kremlin.
O líder russo acusou ainda “batalhões nacionalistas” ucranianos de “perturbarem sistematicamente as operações de salvamento e de intimidar civis que tentam sair” das zonas de combate.
“Vladimir Putin exortou Emmanuel Macron e Olaf Scholz a exercerem a sua influência sobre as autoridades de Kiev para que ponham fim a estas ações criminosas“, acrescentou o Kremlin.
Macron e Scholz tiveram uma conversa telefónica com Putin, um dia após a cimeira europeia de Versalhes, indicara antes o Palácio do Eliseu.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
COM LUSA
- ACOMPANHE AO MINUTO A INVASÃO DA RÚSSIA À UCRÂNIA
- EM DIRETO: ACOMPANHE A EMISSÃO DA SIC NOTÍCIAS
- A PÁGINA CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
Saiba mais
- “Em nome de Deus, parem!”: o apelo do Papa Francisco às tropas russas e ucranianas
- Chelsea: Liga inglesa retira cargo de dirigente a Roman Abramovich
- “Trabalho conjunto impressionante”: ucranianos enchem sacos de areia para defender Odessa
- Ucrânia: mais de 400 mil pessoas cercadas há 12 dias em Mariupol
- Volnovakha, a cidade em ruínas onde os ucranianos sobrevivem em abrigos
- Ucranianos sentem forças russas a aproximar-se de Kiev “pelo ruído das explosões”
- Guerra na Ucrânia: ataques intensificam-se nos arredores de Kiev
- Croácia critica reação da NATO após drone ter sobrevoado Estados-membros