Guerra Rússia-Ucrânia

Sanções económicas impostas à Rússia não têm precedentes, admite porta-voz do Kremlin

Agora, disse, “é preciso agir de forma a minimizar as consequências negativas e riscos ainda maiores”.

Sanções económicas impostas à Rússia não têm precedentes, admite porta-voz do Kremlin

O porta-voz do Kremlin admite que as sanções económicas impostas à Rússia não têm precedentes. Dmitri Peskov confirmou também a saída da Rússia de todas as suas instituições do Conselho da Europa.

“Naturalmente a retirada do Conselho da Europa implica a retirada de todos os mecanismos, obviamente. A situação é absolutamente sem precedentes. Isto é, nunca houve uma guerra económica contra o nosso país, portanto é muito difícil de prever seja o que for”, reconheceu Dmitri Peskov.

Perante este cenário, prosseguiu, “é preciso não prever, mas agir de forma a minimizar as consequências negativas e riscos ainda maiores“.

No seu encontro diário com a imprensa, Peskov também denunciou a proposta da Polónia de transferir aviões de caça russos MiG-29 para uma base dos EUA na Alemanha para serem depois enviados para a Ucrânia.

“Este é um cenário muito indesejável e potencialmente perigoso”, disse Peskov.

A Polónia, a Bulgária e a Eslováquia são os três únicos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) que têm aviões russos MIG.

A proposta polaca já foi recusada pelos EUA e um porta-voz do Pentágono admitiu que os termos da oferta de Varsóvia podem causar “sérias preocupações” no quadro da NATO.

A Aliança recusou qualquer intervenção na Ucrânia, incluindo a imposição de uma zona de exclusão aérea, por não se tratar de um país da NATO, apesar dos constantes apelos nesse sentido do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

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