O Presidente francês, Emmanuel Macron, considera que os próximos dias serão “decisivos” para evitar uma nova guerra na Europa. Depois da reunião com Vladimir Putin, Macron encontrou-se, esta terça-feira, com o homólogo ucraniano.
A paragem na capital ucraniana aconteceu horas antes do encontro em Berlim com o novo Chanceler alemão, Olaf Scholz, e o Chefe de Estado polaco, Andrzej Duda. Foi a segunda etapa do périplo de Macron, que começou esta segunda-feira, em Moscovo, com uma reunião com Putin.
O Presidente russo admite que o encontro trouxe progressos, mas não resolveu a principal exigência, até agora negada pelos Aliados: que a Ucrânia seja afastada de uma eventual adesão à NATO.
Enquanto a diplomacia tenta envitar um conflito armado, a guerra de ameaças prossegue. Sem avançar como, os EUA garantem que se a Rússia invadir a Ucrânia acabam com o novo gasoduto russo, que promete duplicar a exportação de gás para a Europa. A Alemanha – que está em controlo do projeto – prefere contornar a questão.
À Polónia continuam a cehgar aviões militares norte-americanos. Moscovo responde ao que classifica de “provocações da NATO” com novos treinos miliatares.
As demonstrações de força deixam sem esperança que vive há anos no leste do país e assiste ao conflito entre os separatistas russos e o exército ucraniano. Esta guerra, que se arrasta há oito anos, ameaça agora alastrar-se ao resto da Ucrânia e à Europa.
Saiba mais:
- Tensão entre a Rússia e Ucrânia: “É a hora da Europa poder falar com as duas partes”
- Putin com Macron, Biden com Scholz: os palcos onde se evita uma invasão na Ucrânia
- Presidente francês em Moscovo: o que pode Macron fazer para evitar a guerra na Ucrânia?
- Milhares de pessoas lutam pela sobrevivência em Donbass, na Ucrânia
- Ucrânia: Macron falou com Biden antes do encontro desta segunda-feira com Putin
- Ucrânia: cerca de 150 estrangeiros juntaram-se em Kiev para marcha de apoio