A comunidade internacional alerta para a necessidade de investigar a possibilidade de ter ocorrido um ataque químico russo contra militares e civis em Mariupol. A denúncia foi feita pelo batalhão de Azov, que integra a Guarda Nacional da Ucrânia, mas Moscovo desmente.
Numa mensagem na plataforma Telegram, Biletsky alegou que a Rússia utilizou uma substância venenosa de origem desconhecida, que foi largada por um drone (aparelho aéreo não tripulado) na fábrica Azovstal em Mariupol e feriu três pessoas.
O fundador e ex-combatente do batalhão de Azov admitiu que não é possível investigar a cena do crime, devido ao fogo inimigo. Porém, conseguiu divulgar um novo vídeo com testemunhas e alegadas vítimas, que relatam sintomas após exposição a um agente desconhecido.
Os líderes mundiais tentam assumir uma posição que possa branquear as ações do exército de Putin, mas sem exacerbar o que não é possível verificar de imediato de forma independente.
A acusação relativa à utilização de munições de fósforo, por parte das forças inimigas, não é inédita nesta guerra. O Ministério britânico alertou nas últimas horas para potenciais novos incidentes à medida que o conflito se intensifica pela conquista da cidade a leste da Ucrânia.
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