O Museu de Xangai, na China, permite que, uma vez por semana, os visitantes da exposição sobre o Antigo Egito levem consigo os próprios gatos, uma iniciativa que, de acordo com o próprio museu, promove uma ligação imersiva entre os amantes dos felinos de companhia modernos e as tradições egípcias do passado.
O Museu de Xangai está a promover uma iniciativa, intitulada "A Noite dos Miaus", que se acredita ser pioneira a nível global.
Aos sábados, quem visitar a exposição "Os segredos de Saqqara" pode levar o seu companheiro de quatro patas, que pode explorar livremente toda a exposição.
"As equipas arqueológicas egípcias descobriram este templo de gatos em Saqqara e desenterraram muitas múmias e estátuas de gatos. Quando estávamos a planear a exposição, tínhamos os gatos como tema, uma vez que representavam uma grande parte da exposição. Foi então que surgiu a ideia da "Noite do Miau", revelou o diretor-adjunto do Museu de Xangai, Li Feng, à Reuters.
À entrada do museu, é verificado se os gatos estão devidamente vacinados e se não apresentam sintomas de doenças ou stress.
Vários veterinários estão em permanência no local prontos a intervir em caso de necessidade, sendo que também foram criadas várias áreas de repouso para que os felinos possam descansar.
"Os meus dois gatos reagiram de forma diferente. O mais velho tem mais de dois anos e talvez seja um pouco mais maduro, tem curiosidade. Quando vê as exposições, às vezes, quer espreitar um pouco mais para fora e tivemos de o manter lá dentro. O mais novo escondia-se sempre atrás do mais velho e não se atrevia a sair. Não via nada para além das costas do mais velho", contou Zhao Youcheng, um dos muitos visitantes que têm passado pela exposição.
A iniciativa tem sido um sucesso e, em média, tem juntado, todos os sábados, cerca de 200 gatos no museu.