O Executivo admite nacionalizar a Groundforce, perante a iminência de falência da empresa. No entanto José Gomes Ferreira explica que essa "é a última hipótese que o Governo quer".
"Há um problema. É que o Governo já tem uma TAP em reestruturação. E nacionalizar a Groundforce significaria ter outra empresa para a qual teria de apresentar um novo plano de reestruturação."
A SIC sabe que o empresário Alfredo Casimiro não pode dar as ações à TAP em troca de um financiamento de emergência porque as entregou de penhor a terceiros.
Alfredo Casimiro admitiu ao Ministério das Infraestruturas, na noite de sábado para domingo, que não tem as ações porque as deu de penhor de um outro empréstimo. O empresário terá mesmo dito que "não pode dar o que não tem".
A TAP, que já tinha adiantado faturação no valor de 13 milhões de euros à Groundforce, vai agora exigir ao empresário o contrato de penhor para saber quem é o beneficiário.
A falência da Groundforce pode agora estar iminente. No entanto, com o verão turístico a aproximar-se, a TAP precisa que a empresa continue a fornecer o serviço de Handling. Por isso, o Ministério das Infraestruturas admite a hipótese de nacionalização da empresa.
Antes disso terá ainda de ser encontrado o beneficiário do atual contrato de penhor das ações, para se perceber se ele pode vir a gerir a empresa ou se a Groundforce pode ser vendida.