A coordenadora do BE colocou este domingo a atualização dos salários pela inflação e o respeito pelos horários dos trabalhadores como as duas exigências que considera serem transversais a todos os trabalhadores.
Em declarações aos jornalistas na manifestação do 1º de Maio da CGTP, Catarina Martins foi questionado sobre o que considera ser mais “urgente e necessário”, uma das palavras de ordem da marcha.
“Há duas exigências fundamentais que toda a gente que trabalha em Portugal sente. A primeira é que os salários sejam atualizados pela inflação, a inflação está a comer os salários, está a comer as pensões num país que já tem os salários mais baixos da Europa”, lamentou.
A coordenadora do BE apontou ainda “uma segunda luta fundamental”, a do tempo de trabalho.
“Em Portugal, generalizam-se as horas longas, o trabalho por turnos, o trabalho noturno, cada vez se trabalham mais horas por um salário tão pequeno”, lamentou, defendendo ser necessário “respeitar quem trabalha, os seus horários e a sua saúde”.
Saiba mais
- 1.º Maio: PCP promete que “fará tudo” na luta pela valorização dos trabalhadores
- 1.º Maio: Santos Silva destaca contributo dos trabalhadores para a formação da democracia
- 1.º Maio: Costa destaca objetivo de reforço do peso dos salários no PIB
- 1.º Maio: Dia do Trabalhador comemorado sem restrições por todo o país