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Adesão ronda os 100% no Metro de Lisboa

A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações considera que a proposta de Orçamento do Estado para 2014 é um atentado. Anabela Carvalheira, da FECTRANS, diz que não haveria greve no Metro se as propostas do Governo resolvessem os problemas dos trabalhadores.

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Segundo Anabela Carvalheira, da FECTRANS, cerca das 07:45, "os únicos trabalhadores que deviam ter entrado ao serviço seriam os operacionais e oficinais, mas não o fizeram, pelo que a adesão à greve ronda muito perto dos 100 por cento". 

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa agendaram esta greve de 24 horas para hoje, depois de 36 organizações sindicais e comissões de trabalhadores do setor dos transportes terem decidido avançar com uma quinzena de greves contra as propostas do Orçamento do Estado para 2014, como a concessão dos serviços a privados e a redução das indemnizações compensatórias às empresas.  

A circulação no Metropolitano de Lisboa foi paralisada às 00:00 devido ao início da greve de 24 horas dos trabalhadores, altura em que a adesão ao protesto estava nos 100 por cento, segundo Anabela Carvalheira.   

De acordo com a mesma fonte sindical os números de adesão à greve vão ter de ser monitorizado ao longo do dia. 

A rodoviária Carris vai reforçar quatro carreiras na quinta-feira, em percursos coincidentes com os eixos servidos pelo Metropolitano de Lisboa.

Em comunicado, a Carris, que foi fundida com o Metro de Lisboa, informou que vai reforçar as carreiras 726 (Sapadores-Pontinha Centro), 736 (Cais do Sodré-Odivelas), 744 (Marquês de Pombal-Moscavide) e 746 (Marquês de Pombal-Estação Damaia). 

Com Lusa