Segundo Manuel Oliveira, do Sindicato Nacional dos Motoristas, "a adesão é total nos moldes da greve" que os trabalhadores da Carris estão a realizar (parcial até domingo e ao trabalho suplementar durante todo o mês).
"Estão a ser afetados 2.060 serviços. Esta greve está a causar tremendas perturbações à empresa do ponto de vista administrativo, mas aquilo que os sindicatos tentaram fazer foi causar a maior perturbação possível aos serviços da empresa sem, contudo, castigar em demasia os utentes", acrescentou.
O sindicalista salientou que a greve é parcial, na medida em que "há colegas que fazem greve às horas no princípio e no fim dos turnos, há colegas que só fazem greve no início do serviço e outros no fim".
De acordo com fonte da Carris, devido aos moldes em que a greve se realiza, ainda não é possível verificar qual o impacto da paralisação para a empresa.
No entanto, na passada sexta-feira, a rodoviária, que opera na Grande Lisboa, prometeu desenvolver todos os esforços necessários para minimizar os impactos negativos desta greve parcial dos trabalhadores da empresa, prevendo que a paralisação venha a causar "perturbações significativas".
Trabalhadores da Carris estão a fazer greve parcial desde domingo até 7 de dezembro e ao trabalho suplementar durante todo o mês em protesto contra o Orçamento do Estado (OE).
O documento prevê reduções salariais, concessão das empresas públicas de transporte a privados e a redução das indemnizações compensatórias, entre outras medidas.
Lusa