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Direção-Geral da Saúde aplaude dieta mediterrânica património da humanidade

A Direção-Geral da Saúde aplaudiu hoje a classificação  da dieta mediterrânica como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO,  lembrando que desde o início apoiou a candidatura. 

© Albert Gea / Reuters

A dieta mediterrânica foi hoje classificada como Património Imaterial  da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência  e Cultura (UNESCO) em Baku, no Azerbaijão, uma decisão tomada durante a  8. Sessão do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património  Cultural Imaterial da UNESCO. 

Em comunicado a Direção Geral da Saúde salienta a "proteção especial"  que será dada a partir de agora a este "património alimentar", e lembra  a importância e a urgência de preservar e divulgar a dieta mediterrânica,  como já tinha defendido. 

Alterações demográficas e socioculturais e a massificação dos consumos  levaram a uma "erosão dos valores base deste património cultural comum com  consequências para a saúde e bem-estar das populações", diz ainda o comunicado.

A dieta mediterrânica, com origem no termo grego "daiata", é um estilo  de vida transmitido de geração em geração, que abrange técnicas e práticas  produtivas, nomeadamente de agricultura e pescas, formas de preparação,  confeção e consumo dos alimentos, festividades, tradições orais e expressões  artísticas.  

A candidatura da dieta mediterrânica a património imaterial da Humanidade  foi promovida por Portugal, em articulação com Chipre e Croácia. A sua aprovação  alarga o reconhecimento da dieta mediterrânica a estes países, depois de  a Grécia, Espanha, Itália e Marrocos terem visto, em novembro de 2010, as  suas dietas mediterrânicas na lista do património imaterial da UNESCO. 

 

Lusa