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MAC aberta até decisão de recursos no Tribunal Central Administrativo do Sul 

O Ministério da Saúde informou hoje que a Maternidade Alfredo da Costa (MAC) vai manter-se aberta até os recursos estarem decididos  e esclareceu que a subida destes ao Tribunal Central Administrativo do Sul  não significa que foram rejeitados. 

(Lusa/Arquivo)
MIGUEL A. LOPES

Numa nota enviada à agência Lusa, o Ministério da Saúde explicou que  os recursos apresentados "há sete meses" pelo MS e pelo Centro Hospitalar  de Lisboa Central -- a que pertence a MAC  -- contra a decisão do tribunal de manter esta unidade de saúde aberta "subiram  agora para o Tribunal Central Administrativo Sul". 

"Enquanto se procede à reavaliação do processo (recurso), a MAC vai  manter-se aberta", garantiu o ministério de Paulo Macedo. 

O Ministério da Saúde (MS) aproveitou para congratular-se com "o facto  de, finalmente, os recursos da decisão da primeira instância, apresentados  pelo Ministério e pelo Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC) há sete  meses (agosto), poderem ser agora apreciados pelo Tribunal Central Administrativo  Sul". 

Na mesma nota, o MS revelou que "um requerimento apresentado para reabrir  quatro blocos operatórios do Dona Estefânia foi rejeitado pelo mesmo Tribunal  Administrativo Central de Lisboa, apesar de pareceres em sentido inverso  da Entidade Reguladora da Saúde (ERS),da Inspeção Geral das Atividades em  Saúde (IGAS) e Direção Geral da Saúde (DGS)".  

O Ministério da Saúde lamenta ainda a decisão do Tribunal Administrativo  do Círculo de Lisboa "de manter encerrados quatro blocos operatórios do  Hospital Dona Estefânia, com todo o prejuízo que isso representa para a  prestação de cuidados de saúde". 

No dia 18 de julho de 2013, o Tribunal Administrativo de Lisboa aceitou  a providência cautelar interposta por um grupo de cidadãos contra a decisão  de encerrar a Maternidade Alfredo da Costa. 

Na altura, o tribunal determinou a manutenção em funcionamento de todos  os serviços e valências da maior maternidade do país. 

No mesmo dia, o Ministério da Saúde anunciou que ia recorrer da decisão  para o Tribunal Central Administrativo Sul, alegando que "a decisão de encerramento  das atuais instalações da Maternidade Alfredo da Costa foi ponderada e devidamente  fundamentada, tanto do ponto de vista técnico, clínico, humano e também  financeiro". 

 

Lusa