A iniciativa, que se celebra no primeiro sábado de maio desde 1999 em centenas de cidades do mundo, insere-se num movimento "universal pacífico e apartidário, que visa a legalização da marijuana e seus derivados", realizando-se em Portuga desde 2006.
Em comunicado, a comissão organizadora da MGM de Lisboa apela para que a sociedade civil se junte ao protesto "pela legalização marijuana e o do seu cultivo para consumo pessoal ou para fins industriais ou com vista à investigação para fins medicinais".
Em Lisboa, a concentração é no Jardim da Mãe DÁgua às 15:00, seguindo em direção para o Largo de Camões, no Porto, a marcha vai decorrer entre as praças do Marquês e D. João I, e, em Braga, o encontro é junto ao palco da Avenida Central.
"Manter a cannabis na ilegalidade é potenciar o tráfico e a criminalidade associada. É empurrar o consumidor para a marginalidade e estimular consumos desinformados e desregrados. É impedir o exercício de livre-arbítrio e até, o acesso à saúde", referem os organizadores.
A iniciativa tem também como finalidade pedir "a descriminalização total do consumo de canábis por adultos, regulamentando modos de obtenção, como o cultivo para consumo próprio ou a compra em estabelecimentos ou outros organismos autorizados e regulados", além de encorajar o estudo e a pesquisa das "muitas utilizações benéficas da planta cannabis" para uso industrial, social, recreativo e medicinal.
Lusa