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Fenprof quer mobilidade geográfica para professores dos quadros ainda este ano 

A Fenprof propôs hoje ao Ministério da Educação  e Ciência (MEC) a realização de um concurso interno extraordinário -- de  mobilidade geográfica para professores que já estão nos quadros -- com o  mesmo número de vagas disponibilizadas para vincular contratados.  

(Arquivo Reuters)

Para a Federação Nacional de Professores (Fenprof), por uma questão  de "justiça e legalidade", deve realizar-se ainda este ano, "e com efeitos  de colocação a partir de 01 de setembro de 2014", um "concurso interno extraordinário  que tenha o mesmo número de vagas que o disponibilizado no âmbito do concurso  externo extraordinário" a decorrer, ou seja, 1954 vagas. 

"A Fenprof disponibilizou-se ainda para a realização, com caráter de  urgência, da reunião negocial indispensável para que seja rapidamente aprovado  o quadro legal indispensável à concretização da proposta apresentada", lê-se  num comunicado da federação sindical. 

A Federação acrescenta que vai levar "a situação criada por este concurso  externo extraordinário" aos grupos parlamentares e ao provedor de Justiça,  a quem pretende solicitar uma intervenção para resolver a questão. 

Aquando das negociações com o ministério relativas à abertura de um  concurso para vincular professores contratados sucessivamente, a Fenprof  pediu que decorresse em simultâneo um concurso interno, de mobilidade, para  os professores dos quadros, de forma a permitir que os efetivos se pudessem  aproximar da sua zona de residência sem correr o risco de ver essas vagas  ocupadas pelos professores contratados que concorressem aos lugares.  Esta possibilidade levou a que um grupo de 150 docentes se unisse para  entregar em tribunal uma providência cautelar com o objetivo de evitar essa  ultrapassagem. 

O ministro da Educação, Nuno Crato, considerou hoje que foi por estarem  mal informados que um grupo de professores decidiu avançar com uma providência  cautelar contra o concurso que vai integrar cerca de dois mil docentes contratados.

Este concurso extraordinário externo "não consolida os lugares", sublinhou,  lembrando que quando se realizar o concurso de mobilidade interna os docentes  dos quadros terão prioridade em relação aos que concorrem agora. 

 

     

 

Lusa