"Todos os professores serão colocados atempadamente no início do ano letivo, no início da próxima semana", afirmou o governante, frisando que as escolas estarão "estáveis" no começo das aulas, que arrancam dentro de uma semana, e que os pais podem estar "perfeitamente descansados".
Segundo João Casanova de Almeida, que falava à margem da inauguração da Escola Básica da Lejana, em Faro, os processos de rescisão de professores por mútuo acordo - cuja data limite é 10 de setembro -, e de colocações, dos que optarem por ficar, estarão concluídos antes do final do ano letivo.
"Todos os professores que rescindirem por sua vontade e todos os horários que libertarem e que tivessem um colega na sua escola que tenha ficado com ausência de componente letiva, esse professor vai ter a oportunidade de fazer a sua opção entre o lugar que lhe vai ser destinado, agora, esta semana, ou o lugar da sua escola de origem", explicou.
A inauguração da Escola Básica da Lejana, em Faro, integrou o programa de comemorações do dia da cidade, que hoje se assinala e que ficou também marcado pela inauguração do parque ribeirinho da cidade, outro equipamento público cujas obras se arrastaram durante anos.
O equipamento terá três salas do pré-escolar e 12 salas do 1. ciclo, o que, segundo o presidente da autarquia, Rogério Bacalhau, permitirá acabar a curto prazo com os desdobramentos de horários (regime duplo) no concelho, situação que acontece ainda em quatro escolas da cidade.
Situada na zona norte da cidade, a escola, que custou dois milhões de euros, deveria ter sido inaugurada há três anos, mas a empresa que ganhou o concurso público para a sua construção, em 2009, abriu falência. Os trabalhos viriam a ser retomados por uma empresa a quem foi trespassada a obra.
João Casanova de Almeida lembrou que o concurso de vinculação extraordinária, deste e do ano passado, permitiu que ingressassem 2.700 professores nos quadros do ministério, que eram contratados e que agora vão estar colocados.
Questionado sobre a manutenção de contentores em várias escolas do país onde ainda não estão terminadas as obras da Parque Escolar, o responsável disse não poder avançar com uma data precisa sobre a sua conclusão.
"(os contentores) Vão ser (salas de aula) enquanto forem necessários, enquanto as obras não estiverem terminadas", afirmou, argumentando que a situação foi provocada por obras que ficaram paradas ou que tiveram que ser redimensionadas.
Lusa