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Absolvida inspetora da PJ acusada de matar avó do marido

A inspetora da PJ acusada de matar a avó do marido foi absolvida. A decisão do Tribunal de Coimbra foi conhecida esta tarde. O Ministério Público pedia 25 anos de prisão para a inspetora e a defesa entendia que não havia provas suficientes de que a arguida tivesse cometido o crime. A idosa de 80 anos foi morta em casa com 14 tiros, em novembro de 2012. Ana Saltão chegou a estar em prisão preventiva mas foi libertada em maio do ano passado.

(SIC/ Arquivo)

O tribunal não conseguiu provar que Ana Saltão tenha sido a autora  dos disparos que mataram a idosa, de 80 anos, que foi atingida mortalmente  com 14 tiros, numa residência da rua António José de Almeida, zona de Celas,  em Coimbra, na tarde de 21 de novembro de 2012. 

Nas alegações finais, a 16 de julho, o Ministério Público (MP) pediu  a pena máxima de 25 anos por homicídio qualificado para a inspetora da Diretoria  do Porto, considerando que a arguida revelou "premeditação e frieza de ânimo"  no alegado crime, afirmou o procurador Jorge Leitão. 

Já a advogada de defesa de Ana Saltão, Mónica Quintela, pediu a absolvição  total da arguida. 

"Quero que se faça justiça. Um 'in dubio pro reo' (princípio em que,  em caso de dúvidas, se favorece o arguido) nunca vai restituir o bom nome  e imagem da arguida", disse a advogada, a 16 de julho. 

Para o julgamento de Ana Saltão, foi escolhido um tribunal de júri,  a pedido do MP, sendo o coletivo de juízes composto por João Ferreira, Fernanda  Almeida e Alexandra Silva. 

 

   Com Lusa