"A avaliação contínua deve ser o instrumento por excelência da avaliação interna", lê-se num comunicado emitido hoje pelo Ministério, que revela o novo modelo integrado de avaliação externa das aprendizagens no ensino básico.
As provas de aferição vão realizar-se, assim, antes do final de cada ciclo de ensino, "de modo a poder agir atempadamente sobre as dificuldades detetadas", justificou o Ministério.
O modelo integrado de avaliação só não mexe nos exames do 9º ano. Mantém-se o mesmo regime que existe desde 2005, com provas a português e matemática.
Os exames do 6º ano desaparecem, os do 4º já tinham terminado no Parlamento. Com o novo ministro regressam as provas de aferição, que passam a ser feitas não em fim de ciclo, mas antes da sua conclusão para que possam ser detetadas e melhoradas eventuais dificuldades.
Assim, há prova de aferição no 2º ano, que deve ser realizada nas escolas, e que até 2017 recai sobre todas as áreas do currículo. Também no 5º e no 8º anos há provas de aferição. Este ano letivo incidem apenas em português e matemática. No próximo ano letivo incidirão, rotativamente, sobre outras áreas do currículo.
Os resultados são devolvidos às escolas, transmitidos aos encarregados de educação e ficam na ficha individual do aluno, que vai permitir definir estratégias de aprendizagem.
As provas de aferição serão realizadas no final do ano letivo e são obrigatórias. O Governo está a preparar as alterações legislativas necessárias à implementação deste modelo.