Última atualização às 17:03
A Procuradoria-Geral da República confirmou entretanto, em comunicado "a realização de buscas na TAP e na Parpública" e acrescenta que "o processo não tem arguidos constituídos".
"Em causa estão suspeitas da prática dos crimes de administração danosa, participação económica em negócio, tráfico de influência, burla qualificada, corrupção e branqueamento", refere a nota da PGR.
A TAP pagou na altura cerca de 24 milhões de euros pela antiga VEM, a empresa de manutenção que pertencia à falida Varig. O negócio acabou por ser ruinoso para a TAP, já que a VEM sempre acumulou prejuizos.
A PJ está a investigar o negócio que a TAP fez em parceria com o empresário Stanley Ho.
Mais tarde, a TAP acabou por comprar a posição da Geocapital - a empresa do macaense -, e a pagar um prémio de 20% a Stanley Ho.
Para a empresa do macaense trabalhava Diogo Lacerda Machado, o agora homem forte de António Costa nas negociações entre o Governo e o consórcio Atlantic Gateway, sobre a privatização da TAP.
O negócio já estava em investigação desde 2013 e tem agora novos desenvolvimentos.
Ao que a SIC apurou, a PJ está reunida com os advogados da TAP. Fernando Pinto já foi ouvido várias vezes neste processo.
O Ministério Público está a ser coadjuvado pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ.