Os 16 arguidos desta operação de combate ao cibercrime têm entre 15 e 30 anos e são suspeitos de ataques a sistemas informáticos do estado.
No total, há 70 inspetores da Judiciária envolvidos nas buscas em todo o país, incluindo a zona norte e Lisboa. As operações começaram por volta das 7:30 da manhã.
Em comunicado, a Procuradoria-Geral da República confirmou entretanto que "estão em curso 16 buscas domiciliárias, no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público e onde se investigam diversos ataques informáticos - incluindo os mais recentes, ocorridos a 25 de abril de 2016".
"Em causa estão crimes de acesso ilegítimo (Artigo 6.º, n.º 1, 2, 3 e 4, alínea a) da Lei do Cibercrime), de dano informático (Artigo 4.º, n.º 1 e 3 da Lei do Cibercrime), de sabotagem informática (Artigo 5.º, nº 1 e 5, alínea b) da Lei do Cibercrime) e ainda de associação criminosa (Artigo 299.º do Código Penal)", adiantou a PGR.
A investigação arrancou em 2014 e a operação tem como nome de código "Caretos 2".
Em fevereiro de 2015, a PJ deteve oito pessoas por prática dos crimes de sabotagem informática e acesso indevido a sistemas informáticos do Estado e de empresas privadas.
Última atualização às 11:15