"Houve alguns voos atrasados, outros divergidos para outros aeroportos desde as 16h00 de segunda-feira, quando se intensificou o vento, mas a situação já está a voltar à normalidade e hoje de manhã já aterraram vários aviões", disse à Lusa fonte dos serviços de informação e acolhimento da estrutura aeroportuária madeirense.
A mesma fonte adiantou que a maioria dos 20 aviões que não conseguiram fazer-se à pista do Funchal na tarde e noite de segunda-feira voltaram à sua origem ou então dirigiram-se para Porto Santo, Tenerife, Grande Canária ou Lisboa.
Entretanto, por decisão das respetivas companhias, foram também cancelados os voos para o Funchal oriundos de Lyon, Madrid e dois de Lisboa.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu um "Aviso Amarelo" de vento forte com rajadas da ordem dos 95 quilómetros por hora nos extremos oeste e leste da Madeira, o terceiro mais grave numa escala de quatro, significando "risco para determinadas atividades".
Ao mesmo tempo, há incêndios de grandes proporções que deflagraram na tarde de segunda-feira, no concelho do Funchal e da Ponta do Sol, tendo o Governo Regional da Madeira indicado a existência de quatro focos ativos na ilha (Funchal, Ponta do Sol e Campanário)
Mais de 200 pessoas foram retiradas das suas habitações em diversos locais do concelho do Funchal. O secretário da Saúde da Madeira decidiu, por precaução, também deslocar os mais de 200 doentes do Hospital dos Marmeleiros, na freguesia do Monte.
Lusa