Pedro João Dias é suspeito da morte de um militar da GNR e de um civil, no passado dia 11 de outubro, e estava desde então em fuga.
A GNR e a Polícia Judiciária mantiveram operações de busca em várias localidades dos concelhos de Arouca, São Pedro do Sul e Vila Real, mas sem sucesso.
Pedro Dias disse à RTP que já se queria entregar há mais tempo, mas que receava não sobreviver. Na entrevista, garante não ter matado ninguém e acrescenta que o elemento da GNR que o abordou é o único a saber explicar o que aconteceu.
Pedro João Dias recusa a ideia de estar em fuga e diz que apenas tentou sobreviver. O suspeito garante que nunca contactou a família enquanto esteve desaparecido e que nas últimas quatro semanas esteve sempre entre Arouca e Aguiar da Beira.
A irmã e os três advogados que o vão representar estavam no local onde Pedro Dias se entregou. O suspeito, que garante estar inocente, já foi conduzido para as instalações da Polícia Judiciária da Guarda.
Pedro Dias, conhecido como "Piloto", estava desaparecido desde 11 de outubro, data em que dois militares da GNR foram atingidos a tiro, em Aguiar da Beira, no distrito da Guarda. Um morreu e outro ficou ferido.
Na mesma madrugada, um homem morreu e a mulher ficou gravemente ferida, também alvejados a tiro na viatura em que seguiam, em São Pedro do Sul, no distrito de Viseu.
O suspeito deverá ser presente a um juiz de instrução criminal nas próximas 48 horas.