País

Sindicatos alertam para falta de 6.000 auxiliares no Serviço Nacional de Saúde

A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores das Funções Públicas e Sociais alertou esta quarta-feira para a falta de 6.000 auxiliares de saúde nos hospitais e centros de saúde e acusou o ministro de ser "um saco de falsas promessas".

(Arquivo)
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MARIO CRUZ/LUSA

"Identificámos cerca de seis mil auxiliares de saúde em falta nos hospitais e centros de saúde" e os portugueses vão sentir isso "agora nos picos normais de gripe e de outros sintomas", que vão levar a que "os tempos de espera no hospital voltem outra vez a ser humilhantes para um país que se diz desenvolvido e um país da Comunidade Europeia", disse Luís Pesca, dirigente nacional daquele sindicato, em conferência de imprensa, no Porto.

O dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores das Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) disse aos jornalistas ter questionado o Governo "há um ano" sobre a falta de meios no Serviço Nacional de Saúde e que apenas existiu uma "ausência de resposta".

"Este ministro (Adalberto Campos Fernandes) é um saco de falsas promessas, porque não é só a questão do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), mas também aquilo que se passa a jusante do INEM. O próprio Serviço Nacional de Saúde tem uma terrível falta de meios, não só de médicos e enfermeiros, mas também de auxiliares, de técnicos de diagnóstico e terapêutica, de administrativos", acusou Luís Pesca, dirigente da federação, que, segundo disse, agrega 60 mil pessoas.

Lusa