A Operação Fizz já fez quatro arguidos. Há cerca de um ano, levou à detenção do magistrado Orlando Figueira, que ainda está em prisão domiciliária.
O ex-procurador da República está agora acusado de ter recebido cerca de 760 mil euros para arquivar processos, no qual o atual vice presidente de Angola, Manuel Vicente, estava indiciado.
De acordo com a acusação, em troca destes arquivamentos, o magistrado terá conseguido também trabalho num banco. Manuel Vicente era na altura dos factos presidente da Sonangol.
O Ministério Público vai agora notificá-lo da acusação, através de uma carta rogatória.