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O apelo dos funcionários da Raríssimas ao primeiro-ministro: "Não deixe que a nossa casa feche"

Os funcionários da Raríssimas fizeram esta manhã um apelo urgente ao primeiro-ministro para que coloque uma direção provisória ou uma comissão de gestão na associação, que tem sido alvo de suspeitas de irregularidades. A coordenadora do Departamento Jurídico, Manuela Duarte Neves, explica que a instituição corre o risco de fechar porque os funcionários não têm acesso às contas bancárias para fazerem pagamentos.

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Numa declaração pública na Casa dos Marcos, na Moita, Manuela Duarte Neves, que representa os trabalhadores, explicou que a Raríssimas deixou de ter acesso às contas bancárias desde a demissão da presidente, Paula Brito e Costa, na terça-feira:

“Corremos o risco de fechar porque não temos dinheiro por muito tempo para dar comida. Corremos o risco de fechar porque não temos dinheiro por muito tempo para dar medicamentos”

A associação de ajuda a pessoas com doenças raras tem cerca de 200 utentes.

A declaração foi feita ao mesmo tempo que foi publicada uma posição dos trabalhadores nas redes sociais, na qual se demarcam da atuação da ex-presidente da Raríssimas:

Esta manhã, voltaram à associação elementos da Inspeção Geral do Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social. Já ontem, os inspectores estiveram na Casa dos Marcos, unidade de saúde e apoio social da instituição.

Com Lusa