Ao todo. vão ser pelo menos nove os arguidos no processo dos incêndios de junho. O Ministério Público prepara-se para alargar a lista e juntar ao segundo comandante do CDOS de Leiria e ao comandante dos Bombeiros de Pedrógão, pelo menos mais sete nomes.
Entre eles estão os presidentes da câmara de Pedrõgão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera que à data dos incêndios estavam em funções. Foram os concelhos mais afetados.
Também vão ser constituídos arguidos dois altos dirigentes da Proteção Civil, a EDP e a Ascendi, mesmo depois de um parecer jurídico encomendado pela Ascendi ter ilibado as duas empresas.
Todos os arguidos no processo são suspeitos de homicídio por negligência e ofensas à integridade física também por negligência.
As notificações já terão saído do tribunal. Agora é uma questão de tempo até que os arguidos as recebam.
O processo de investigação já terminou. Uma das conclusões é que terá mesmo sido uma descarga elétrica a provocar o incêndio que em junho queimou milhares de hectares de floresta em poucas horas e matou 64 pessoas.