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Portugueses divididos na recondução da procuradora-geral da República

Deve ou não Joana Marques Vidal continuar à frente da Procuradoria-Geral da República? Os inquiridos do barómetro SIC/Expresso dividem-se na resposta. Mas a maioria acha que a ministra da Justiça fez mal em ter levantado a questão.

A ministra da Justiça, Francisca Van Dunan, conversa com a Procuradora Geral da Repúnlica, Joana Marques Vidal, momentos antes do início da reunião de Balanço e Expansão do projeto Tribunal+ , que decorreu em Sintra
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Foi a primeira polémica política a estalar em 2018. Aparentemente sem razão para se apressar a falar de um mandato que só termina em outubro, nos primeiros dias de janeiro as declarações da ministra da Justiça
colocaram o tema na agenda e a questão da recondução ou não recondução da procuradora geral da República no debate político.

De tal forma que acabou por marcar o primeiro debate quinzenal do ano com o primeiro-ministro no Parlamento. Depois da ministra abrir a porta à saída de Joana Marques Vidal, de pouco valeu tentar encerrar a polémica, dizendo que era uma questão que não se colocava.

Mas porque se colocou, aos portugueses o barómetro SIC/Expresso deste mês de janeiro perguntou a opinião sobre o caso.

Na questão de se deve a procuradora ser reconduzida por mais seis anos, as opiniões dividem-se: praticamente empatados os que acham que sim, 42,5%, e os que acham que não, 43%.

Já na questão sobre o facto do Governo ter levantado o assunto, é maioritária a opinião de que fez mal, 50,1%. Ainda que um terço dos inquiridos tenha respondido que fez bem a ministra ter dado a entender que a procuradora não deverá permanecer no cargo.

O estudo da Eurosondagem feito para a SIC e para o Expresso foi realizado entre os dias 14 e 17 de janeiro
com base em 1018 entrevistas telefónicas validadas. O erro máximo da amostra é de pouco mais de 3,07%.