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Militares paraquedistas partem para a missão da ONU na República Centro-Africana

Uma companhia de 138 militares do Exército e da Força Aérea parte esta segunfa-feira para a missão da ONU na República Centro-Africana, para se reunir ao destacamento avançado que está no terreno desde fevereiro.

República Centro Africana
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Baz Ratner

Segundo um comunicado do Estado-Maior-General das Forças Armadas, o contingente português parte hoje, pelas 5:30 horas, do aeroporto de Figo Maduro, Lisboa, sendo composto por 138 militares, dos quais três da Força Aérea e 135 do Exército, a maioria oriunda do 1.º batalhão de Infantaria Paraquedista.

Os militares vão juntar-se aos 21 que já estão no terreno, sedeados no aquartelamento de Bangui, desde o dia 18 de fevereiro. Comandada pelo tenente-coronel de Infantaria paraquedista, João Bernardino, a 3.ª Força Nacional Destacada (FND) constitui-se como Força de Reação Rápida sob controlo operacional da componente militar da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA).

À noite, está previsto o regresso a Portugal dos militares da 2.ª FND na MINUSCA, do regimento de Comandos, após seis meses de empenhamento nas regiões de Bangui, Bocaranga e Bangassou. Segundo o comunicado do EMGFA, esta força "executou com sucesso operações contra grupos armados" naquelas regiões, visando a "proteção de civis inocentes" e evitou "conflitos intercomunitários, restituindo a paz nestas áreas", ações "publicamente reconhecidas pela ONU e pelas autoridades locais".

A missão da ONU iniciou-se em setembro de 2014 com mandato para "proteção dos civis", "promoção e proteção dos direitos humanos", "apoio à justiça nacional e internacional" e "desarmamento, desmobilização, reintegração e repatriação", num contexto de crise política e de violações de direitos humanos, segundo a página da internet do EMGFA.

Lusa