21 mulheres foram assassinadas este ano em contexto de violência doméstica

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Uploaded: 2018-09-13T14:49:18.624Z
Duration: 2 min 36 s
Description: O número vítimas de violência doméstica em Portugal está a aumentar. A Associação de Apoio à Vítima (APAV) recebeu quase 4 mil pedidos de ajuda em 2017, mas acredita que o número de vítimas seja muito superior.

O número vítimas de violência doméstica em Portugal está a aumentar. A Associação de Apoio à Vítima (APAV) recebeu quase 4 mil pedidos de ajuda em 2017, mas acredita que o número de vítimas seja muito superior.

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"A arma de fogo foi disparada duas vezes": o relato de uma vítima de violência doméstica
Este ano já foram mortas 21 mulheres, vítimas de violência doméstica. Cerca de um terço já tinha apresentado queixa às autoridades. A SIC dá-lhe a conhecer uma história de anos de agressões físicas e ameaças de morte. Fez várias denúncias à polícia e diz-se desprotegida pelas autoridades competentes.
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Violência doméstica volta a disparar, 16 mulheres assassinadas só este ano
O número de vítimas mortais de violência doméstica voltou a disparar em Portugal. Só neste primeiro semestre do ano, já morreram quase tantas mulheres como em todo o ano passado. Desde 2014 que os dados estatísticos mostravam uma quebra no número de óbitos em contexto de violência doméstica.
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Homem que esfaqueou companheira em Anadia foi absolvido
O empresário de 56 anos que esfaqueou a companheira, em agosto do ano passado, em Anadia, foi absolvido dos crimes de tentativa de homicídio e de violência doméstica. O homem tinha agredido a mulher à facada, no restaurante do casal, por estar a trocar mensagens com outros homens. O arguido, julgado pelo Tribunal de Aveiro, saiu em liberdade com uma pena suspensa por agressão. O tribunal concluiu que não houve intenção de matar. A vítima desculpabilizou o comportamento do agressor, que tem problemas de alcoolismo.
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Nove mil vítimas de crimes em 2017
A Associação de Apoio à Vítima identificou, no ano passado, mais de nove mil vítimas. Num relatório de estatísticas divulgado hoje pela APAV, é possível perceber que a maioria dos crimes praticados continua a ser a violência doméstica.
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"Tudo era um pretexto para ser agredida". O relato de uma vítima de violência doméstica
As casas de abrigo são, muitas vezes, a única saída segura para as vítimas. Foi num desses refúgios que Maria, nome fictício, conseguiu escapar a 25 anos de violência do marido.
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"Maria": vítima de violência doméstica durante 25 anos
A história de "Maria" é mais um caso de violência doméstica que durou vários anos. Até ao dia em que sentiu que os filhos também passaram a ser vítimas. Fez queixa, esteve numa casa de abrigo, conseguiu refazer a vida, mas ainda não se sente segura. O processo é de 2015 e ainda decorre na justiça.
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Especial Informação: violência doméstica
O debate em torno de dois casos de violência doméstica em que o Estado falhou na proteção das vítimas. Os casos acabaram na morte de duas mulheres. Para analisar a situação estiveram na Edição da Noite Mauro Paulino (Psicólogo Forense), Inês Carvalho de Sá (advogada especializada em Direito da Família), Isabel Horta (jornalista e editora de sociedade da SIC) e Rui do Carmo (Procurador e Coordenador da Equipa de Análise Retrospetiva de Homicídio em contexto de violência doméstica). A emissão contou ainda com um relato na primeira pessoa de uma mulher que foi vítima de violência durante 25 anos.
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Sindicato considera "inevitável" que magistrados falhem em casos de violência doméstica
O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público reconhece que é inevitável que o Ministério Público falhe nos casos de violência doméstica. António Ventinhas defende que os magistrados não têm condições para resolver esses processos, por falta de formação e pelo excessivo volume de trabalho. A opinião do responsável sindical surgiu no rescaldo às críticas ao comportamento do Ministério Público num caso de Valongo, em que uma mulher foi assassinada um mês depois de ter apresentado queixa.
País
Esteve três vezes no tribunal até ser assassinada pelo marido
A equipa que analisa homicídios em violência doméstica conclui que houve falhas graves no caso de uma mulher morta à paulada pelo marido, em Valongo. O relatório revela que o Ministério Público subestimou os alertas e que demorou mais de um mês a tomar medidas que poderiam proteger a vítima.

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