Este grupo informal reuniu-se pela primeira vez na vila alentejana de Arraiolos, em 2003, por iniciativa do então Presidente da República de Portugal, Jorge Sampaio, que procurou juntar um conjunto de chefes de Estado com poderes semelhantes aos seus para discutir o futuro da União Europeia.
Além de Marcelo Rebelo de Sousa e do Presidente do país anfitrião, Raimonds Vejonis, do Partido Verde Letão, participam os chefes de Estado da Alemanha, Áustria, Bulgária, Croácia, Estónia, Finlândia, Grécia, Itália, Letónia, Malta e Polónia.
Alguns não estarão hoje no segundo e último dia de reunião, que decorrerá no Castelo de Riga, com uma sessão sobre o "Futuro da Europa", durante a manhã.
No final, estão previstas declarações à comunicação social por parte dos Presidentes da Letónia, de Malta, da Grécia e de Portugal - os países organizadores das reuniões deste ano, do ano passado, de 2019 e de 2020, respetivamente.
Presente nas duas anteriores reuniões do Grupo de Arraiolos, o Presidente húngaro, János Áder, não compareceu no encontro deste ano, que acontece no rescaldo da aprovação pelo Parlamento Europeu, na quarta-feira, de uma recomendação ao Conselho Europeu para que instaure um procedimento disciplinar à Hungria por violação grave dos valores europeus, nos termos do artigo 7.º do Tratado da União Europeia (UE).
Desde a criação do Grupo de Arraiolos, realizaram-se 13 encontros, que têm tido periodicidade anual. Marcelo Rebelo de Sousa, que assumiu funções como Presidente da República em março de 2016, esteve presente na 12.ª reunião, que decorreu nesse ano, na Bulgária, e na 13.ª, em Malta, em 2017.