País

Professores manifestam-se hoje em Lisboa

As organizações sindicais reclamam assim o início das negociações e face ao "aparente interesse do Governo em não lhes dar início, vão exigir junto do Conselho de Ministros que as mesmas comecem", acrescentam.

Os professores voltam hoje a manifestar-se pela recuperação do tempo de serviço congelado. Os docentes vão concentrar-se esta manhã frente ao Ministério da Educação. Seguem depois até à Presidência do Conselho de Ministros, onde pretendem entregar uma moção com as principais exigências, entre elas a contagem integral dos 9 anos, 4 meses e 2 dias.

Num documento assinado por várias organizações sindicais de docentes, entre as quais a ASPL, Fenprof, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE, SIPPEB e SPLIU, os profissionais dizem que "o Governo tarda em iniciar as negociações, com vista à recuperação do tempo de serviço que esteve congelado, apesar de, num primeiro momento, ter revelado uma pressa inusitada".

"Esta negociação resulta do disposto no artigo 17.º da Lei do Orçamento do Estado para 2019 e, recorda-se, o Governo pretendeu concretizá-la ainda antes de o mesmo ter entrado em vigor. A partir do momento em que passou a vigorar, o Governo parece ter mudado de posição, a ponto de o ministro da Educação ter afirmado recentemente, na Assembleia da República, que o calendário negocial será o que interessar ao Governo dentro de um período temporal que se prolongará até final do ano em curso", referem.

Por não terem recebido qualquer resposta do primeiro-ministro, a quem solicitaram que a primeira convocatória lhes fosse enviada até 18 de janeiro, as organizações sindicais de docentes irão agora manifestar a sua exigência na rua.

Com Lusa