Abaixo de Portugal na lista do Direito à Energia estão a Eslovénia, a Hungria e a Bulgária.
Do outro lado do espetro, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Áustria são os países com menos pobreza energética.
Na apreciação global, há 17 países com "níveis significativos de pobreza energética" e na Europa a fatura da energia aumentou 33% entre 2000 e 2014, refere a ZERO citando números da Comissão Europeia, com os agregados familiares a pagarem um ordenado inteiro só para energia em alguns países da União Europeia.
Em casas onde não se consegue impor uma temperatura confortável, vive-se com "níveis mais altos de stress e ansiedade" e complicações de saúde mais pequenas são ampliadas.
"Crianças pequenas que vivem em casas frias e húmidas têm mais do dobro da probabilidade de sofrer de problemas respiratórios e mais 40% de hipótese de sofrer de asma", refere a Coligação no estudo. A falta de conforto térmico "está relacionada com 40% das mortes em excesso que acontecem durante o inverno", mais recorrentes em países com menos condições de habitação.
O problema verifica-se também em relação ao verão porque "à medida que se espera que temperaturas mais altas sejam mais frequentes, a escala da população da União Europeia afetada pela pobreza energética no verão deverá aumentar dramaticamente".