António Costa ameaçou esta sexta-feira demitir-se caso a alteração ao decreto do Governo sobre a recuperação de tempo de serviço congelado aos professores seja aprovada.
Este cenário pode mesmo vir a concretizar-se, já que os partidos mantêm o sentido de voto após o ultimato de Costa.
Na declaração ao país, o primeiro-ministro falou numa "sólida" melhoria das finanças públicas" e defendeu que o Governo cumpriu todos os compromissos que assumiu com os portugueses.
António Costa lembrou os "mais de 350 mil funcionários que puderam progredir" e que "não se pode voltar a perder o que hoje se alcançou".
O primeiro-ministro afirmou ainda que a contagem total do tempo de serviços dos professores levanta dúvidas de constitucionalidade, é uma medida socialmente injusta e insustentável do ponto de vista financeiro.