Em entrevista à SIC Notícias, João Costa critica o que classifica como “notícias falsas” que alimentaram uma onda de alarmismo sobre a situação, esclarecendo que não está em causa a privacidade e intimidade de nenhuma criança.
“Está-se a criar um caso onde ele não existe, esquecendo-se que estamos a falar de famílias que não merecem o tratamento que estão a receber”, afirma.
O secretário de Estado esclarece que o que o despacho diz é que deve ser respeitada a vontade das crianças em transição de género na salvaguarda da sua intimidade e privacidade, não significando que vão todas “andar a circular pelas casas de banho umas das outras”.
A resposta, aponta, pode passar pela utilização da casa de banho dos professores, mas explica que as soluções deverão ser encontradas localmente nas escolas, até porque se está a falar de uma minoria de cerca de 100 a 200 alunos.
“São pessoas com características muito especiais e que têm estado desprotegidas”.
Sobre as reações que surgiram entretanto no meio político, o secretário de Estado critica o “aproveitamento político” da situação, fazendo um convite ao líder do PSD. “Convido o Dr. Rui Rio a sair detrás do Twitter e a conhecer estas famílias”.