Pelo menos três magistrados do Ministério Público ficaram indignados e pediram mesmo ao diretor do DCIAP, Albano Pinto, que explicasse a decisão por escrito, escreve a revista Sábado.
As perguntas a fazer a António Costa e a Marcelo Rebelo de Sousa, até já estavam prontas, mas o responsável pelo Departamento central de investigação e ação penal impediu que fossem enviadas, alegando que não eram "absolutamente úteis e necessárias", e que era preciso salvaguardar "a dignidade dos cargos".
A revista Sábado revela hoje o despacho que impediu que os procuradores do caso Tancos, interrogassem Costa e Marcelo.
A decisão terá contado com o apoio da procuradora-geral da República, Lucília Gago.