O Jornal de Notícias escreve, na edição desta segunda-feira, que três meses antes de Alfredo Santos, o suspeito da violação e morte da freira, em São João da Madeira, ter sido ser libertado, o tribunal tinha-lhe negado a liberdade condicional.
Considerou que não se tinha emendado, ao fim de 15 anos de cadeia, e que iria, "com grande probabilidade", reincidir.
E, explica o jornal, quando o tribunal foi "obrigado" a libertar o violador, por ter atingido cinco sextos da pena, não avisou nem as antigas vítimas, nem a PSP.
O homicídio e violação da religiosa ainda poderiam ter sido evitados, se o mandado de detenção emitido contra Alfredo cinco dias antes, por outros ilícitos, tivesse sido executado imediatamente.
O suspeito já tinha antes sido condenado por crimes de violação, atentado ao pudor com violência, sequestro, rapto, ofensas corporais, dano, furto, resistência e coação sobre funcionário, falsas declarações e tentativa de homicídio.