João de Sousa, ex-inspetor da Polícia Judiciária, está há uma semana e meia a trabalhar com a defesa de Rosa Grilo. Esta sexta-feira, numa visita à casa da viúva, diz ter encontrado novas provas.
O ex-inspetor foi afastado da PJ depois de ter sido condenado a cinco anos e meio de prisão por crimes de corrupção passiva e violação do segredo de funcionário. Diz ser agora consultor forense.
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AS ÚLTIMAS INFORMAÇÕES SOBRE O CASO
Nas alegações finais, a 26 de novembro, o procurador do Ministério Público pediu a condenação de Rosa Grilo e de António Joaquim a penas de prisão superiores a 20 anos. As defesas apontaram falhas à investigação da Polícia Judiciária e pediram a absolvição.
O Ministério Público atribui ao amante de Rosa Grilo, que saiu em liberdade, a autoria do disparo sobre Luís Grilo, na presença da mulher, que continua em prisão preventiva, no momento em que o triatleta dormia no quarto de hóspedes na casa do casal, em Cachoeiras, Vila Franca de Xira.
O crime terá sido cometido para poderem assumir a relação amorosa e benefeciarem dos bens da vítima: 500.000 euros em indemnizações de vários seguros e outros montantes depositados em contas bancárias tituladas por Luís Grilo, além da habitação.
O corpo foi encontrado com sinais de violência e em adiantado estado de decomposição mais de um mês após o desaparecimento, a cerca de 160 quilómetros da sua casa, na zona de Benavila, concelho de Avis, distrito de Portalegre.
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