País

Os resultados do inquérito sobre castração química de pedófilos

Inquérito realizado no site da SIC Notícias.

Mais de 15.000 (15.400) votantes responderam à seguinte pergunta: Concorda com a castração química de pedófilos?

Ressalva-se que este inquérito não obedece aos critérios de validade científica das sondagens e não pretende representar com rigor as opções do público em geral nem as dos utilizadores da Internet. Ele tem um valor meramente indicativo das preferências dos nossos leitores.

Concorda com a castração química de pedófilos?

Mais de 90% dos votantes votaram "sim" e apenas 9,6% responderam "não". A favor da castração química para pedófilos somaram-se 13.887 votos (90,4%) e contra 1.479 (9,6%).

O QUE É A CASTRAÇÃO QUÍMICA?

É um processo distinto da castração física, que envolve a mutilação dos genitais. Consiste na toma de medicamentos hormonais, que reduzem o nível de testosterona e inibem o desejo sexual durante um determinado período de tempo.

Apesar de ser um processo reversível, o tratamento tem efeitos colaterais entre os quais se destacam: fadiga, queda de cabelo, desenvolvimento de diabetes, problemas respiratórios, depressão, trombose, hipertensão, problemas na circulação sanguínea, aumento do colesterol, aumento das mamas (ginecomastia).

Veja mais:

EM QUE PAÍSES É LEGAL?

Foi aplicada pela primeira vez em 1952, no Reino Unido, quando um cientista, punido por homossexualidade - na altura considerada uma doença - preferiu a castração química em vez de uma pena de prisão. Em consequência, perdeu algumas capacidades cognitivas e entrou em depressão, acabando por morrer passados dois anos.

Contudo, foi a partir da legalização na Califórnia que a medida se começou a tornar mais popular. Seguiram-se outros estados, como a Flórida, a Geórgia, Iowa, Louisiana, Montana, Orgen, Alabama e Wisconsin. Nos EUA, a castração é aplicada quando os agressores reincidem. Já noutros países, como o Reino Unido, Israel, França, a aplicação da castração química depende do consentimento do acusado.

A Polónia foi o primeiro país europeu a aprovar legislação em relação a esta matéria. Apesar de não falar especificamente de castração química, está prevista a medicação para a redução de impulsos sexuais. Na Rússia e na Coreia do Sul a castração química também é legal.

Verifica-se, portanto, que a castração química é aplicada como medida de tratamento, prevenção ou pena, em diversos países e discutida em outros, como é o caso do México, Colômbia, Brasil, Áustria e agora Portugal.