O próximo ano letivo vai ter aulas presenciais e vai ser mais longo, de acordo com o ministro da Educação, que anunciou esta sexta-feira as novas regras e medidas a serem tomadas pelas escolas a partir de setembro, devido à pandemia do novo coronavírus.
Ricardo Costa disse na Edição da Tarde que "fica difícil perceber porque é que não se fez o regresso às aulas mais cedo, como fez a esmagadora maioria dos países da Europa".
Apenas três países europeus, incluindo Portugal, não fizeram o regresso às aulas no mês de junho para tentar compensar este ano letivo, que no entender de Ricardo Costa "foi perdido para muita gente e reforçou as desigualdades" socioeconómicas.
O ministro da Educação afirmou que este ano letivo será mais extenso, uma vez que as aulas começam mais cedo e as férias da Páscoa serão encurtadas. Os alunos que não vão a exame terão mais algum tempo de aulas.
Ricardo Costa disse ainda que "vai ser provável o uso obrigatório de máscara".
As novas medidas para o ano letivo de 2020/21, que começa entre 14 e 17 de setembro
- Todos os alunos regressam às escolas;
- Ano letivo vai ser mais longo;
- Pausas entre períodos vão ser menores;
- Uso de máscara obrigatório para professores e alunos;
- Distanciamento obrigatório de 1,5 metros nas salas de aula.