Paulo Portas diz que a democracia está "transformada numa gritaria". A razão é o impacto negativo que as redes sociais têm na política. O antigo líder do CDS deixou o aviso na convenção do Movimento Europa e Liberdade (MEL), onde esteve, novamente, Pedro Passos Coelho.
Foi um encontro à moda antiga: os ex-lideres do PSD e do CDS estiveram reunidos antes do discurso de Paulo Portas na MEL. Uma intervenção que atacou o que afirma ser o triunfo da democracia digital.
Portas diz ser cético em relação a esta nova forma de fazer política – que passa pelas redes sociais – e conclui que são os populismos quem ganha com a utilização das plataformas.
Num dia em que discursam Rui Rio e André Ventura, Paulo Portas usou a pandemia para suster mais um ataque: diz que dos 12 países com piores resultados no combate à covid-19, nove são governados ou estão coligados com populistas.
O discurso de Portas arrancou com um cumprimento ao ex-parceiro de coligação, Pedro Passos Coelho, que assistia na plateia. O antigo primeiro-ministro recusou que a presença na convenção signifique um regresso à vida política ativa.
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