A greve dos trabalhadores da Groundforce terminou, mas os efeitos ainda se faziam sentir esta segunda-feira de manhã.
Na zona do levantamento das bagagens, no aeroporto de Lisboa, a fila tinha cerca de uma centena de pessoas. A maioria eram passageiros que chegaram este fim de semana à capital e não tiveram acesso às malas.
Na zona do check-in o impacto foi menor. Ainda assim, algumas pessoas continuavam à procura de uma solução.
Segundo o que a SIC apurou no local, quem conseguiu remarcar a viagem, cancelada durante o fim de semana, e já viu as malas serem processadas para o embarque, só terá acesso aos bens no dia do novo voo.
Os trabalhadores da Groundforce exigem o pagamento imediato do subsídio de férias e queixam-se de estarem a ser afetados por um braço de ferro entre o acionista maioritário da emporesa, a Pasogal, e a TAP, que é a acionista minoritária.
A Groundforce diz que a TAP lhe deve 12 milhões de euros, mas a companhia garante que não tem pagamentos em atraso. Em comunicado, a empresa apela à TAP e aos sindicatos para retomarem o diálogo. O objetivo é tentar chegar a um acordo que evite a nova paralisação prevista para os dias 31 de julho, 1 e 2 de agosto.
Se o impasse se mantiver, a Confederação do Turismo diz que o Governo devia avançar para a requisição civil, para diminuir o impacto que a nova greve terá nos milhares de passageiros.