Os dois homens terão entrado em Portugal em 2017, infiltrados num grupo de refugiados que veio da Grécia.
São dois irmãos com 32 e 34 anos, ambos residentes em Lisboa, onde trabalhavam no setor da restauração e num call center.
Eram investigados há 4 anos pela Unidade Nacional Contraterrorismo da Polícia Judiciária e preparavam-se para sair do país.
Durante as buscas terão sido recolhidas provas da participação em milícias e atos terroristas na zona de Mossul no Iraque, um dos antigos bastiões do Daesh, o grupo radical islâmico com quem ainda manteriam ligações.
Os dois irmãos estão indiciados pela “prática de crimes de adesão e apoio a organização terrorista internacional, de terrorismo internacional, e contra a humanidade" e sublinha ainda que "não foram identificados indícios de que tivessem cometido quaisquer crimes desta natureza em território nacional".