Os grupos ativistas Climáximo e Greve Climática Estudantil planeiam bloquear a refinaria da Galp em Sines com o objetivo de exigir o seu "encerramento planeado" e "uma transição justa que garanta soluções para todos os trabalhadores afectados".
A ação, que está marcada para o dia 18 de novembro, é descrita pelos grupos organizadores como "uma das maiores ações não violentas de desobediência civil por justiça climática alguma vez feita em Portugal".
Os ativistas justificam a ação com um estudo, lançado no início do ano a propósito do acordo de Glasgow, que apontava a refinaria de Sines como a infraestrutura mais poluente de Portugal. Isto, ao mesmo tempo que era apontada a necessidade de um corte de pelo menos 74% das emissões nacionais até 2030.
"A nossa casa está a arder e vamos rumo ao colapso total", afirma Carolina Falcato, porta-voz da ação.
A iniciativa é acompanhada de um compromisso, o "Vamos Juntas", que tem por objetivo vincular os assinantes à ação caso o número de assinaturas ultrapasse os 350. Um limite escolhido de forma simbólica, "or representar, em partes por milhão, a concentração de dióxido de carbono que seria segura para a vida na terra e foi há muito ultrapassada", lê-se no comunicado enviado às redações.