Diretor-adjunto do jornal Expresso, Martim Silva, reforça que Portugal perdeu "uma das figuras maiores da política portuguesa do último meio século".
Martim Silva remonta no tempo e recorda que ainda na época do Estado Novo, como advogado, "teve um papel muito importante na defesa, particularmente difícil, de presos políticos".
"É curioso como alguém que tem um percurso político tão vasto, praticamente não esteve em governos", acrescenta.
O diretor-adjunto do Expresso, afirma, inclusive, que o antigo Presidente da República era "particularmente emotivo", significando que "não tinha receio de demonstrar as suas emoções publicamente".
O antigo Presidente da República, Jorge Sampaio, morreu com 81 anos esta sexta-feira de manhã, segundo fonte da família.
Estava internado no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, desde o dia 27 de agosto, devido a dificuldades respiratórias.
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