Os utentes de uma das unidades de saúde familiar da Lousã queixam-se de ter de ir para a porta do estabelecimento durante a madrugada para tentar marcar uma consulta. Nos serviços faltam, pelo menos, duas médicas e um administrativo.
As queixas têm-se multiplicado: quem chega cedo não consegue garantir que terá uma consulta e mesmo quem já tinha marcação feita, a resposta pode também ser negativa.
A autarquia fala em falta de organização e diz que não foi acautelada a tempo a saída de uma médica que já se sabia que iria passar à reforma, devido ao limite de idade.
No último concurso de contratação, o agrupamento de centros de saúde conseguiu preencher apenas quatro das nove vagas disponíveis. Não têm prevista a contratação de recursos humanos que permitam responder às queixas dos utentes.
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