A pouco mais de um mês do Congresso do CDS, os críticos de Francisco Rodrigues dos Santos acusam a direção de excluir os senadores do partido, alegando os apoiantes de Nuno Melo que há "manobras eleitorais inaceitáveis".
Do Senado, Paulo Portas ou Ribeiro e Castro estão entre 29 figuras do partido que têm, por inerência, voto no congresso que vai escolher o novo líder, estando com Nuno Melo, mas aperceberam-se agora que a direção os decidiu substituir.
Nuno Magalhães pretende tornar público este e outros aspetos do processo de eleição da futura direção, de que são exemplo a recusa de que consultassem os cadernos eleitorais e de que fiscalizassem os locais de votação, que considera inaceitável e contrária aos princípios democráticos.
"Espero que haja bom senso, porque os congressos passam e os partidos ficam", diz o centrista.
Nuno Melo anda pelo país, desde o fim de semana, em encontros de militantes, com seis semanas para marcar a oposição e poder ganhar a Francisco Rodrigues dos Santos.
A última vez que falou da liderança interna foi na tomada de posse de Carlos Moedas, onde se cruzaram, também, os dois anteriores líderes do CDS.