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Legalização da eutanásia discutida esta quinta-feira no Parlamento

O direito à morte assistida passa a ser reconhecido em casos de "lesão grave, definitiva, incapacitante e sem cura".

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A discussão em torno da morte assistida volta ao Parlamento esta quinta-feira. A proposta foi reformulada depois do veto do Presidente da República e vai ser novamente discutida pelos deputados. Os deputados clarificaram os conceitos que tinham sido alvo de reparos por parte dos juízes.

A aprovação em final de janeiro levantou dúvidas ao Presidente da República e pediu a fiscalização preventiva ao Tribunal Constitucional. Os juízes consideraram que a "subjetividade" de alguns conceitos colocava em causa a igualdade na aplicação de direitos. Perante a declaração de inconstitucionalidade, o Presidente da República vetou o diploma devolvendo-o ao Parlamento.

Entre as alterações ao decreto da eutanásia, está um novo artigo inicial para clarificar conceitos como lesão definitiva, doença grave ou incurável ou sofrimento intolerável.

O novo texto será votado na sexta-feira no Parlamento, onde será aprovado pela segunda vez e reencaminhado ao Presidente da República.

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