As eleições diretas do PSD estão marcadas para dia 27 deste mês. Rui Rio saiu derrotado do conselho nacional. Além de ter proposto que as diretas fossem uma semana antes, tentou também que o voto fosse alargado a todos os militantes do partido.
O Conselho Nacional aprovou este sábado a marcação de eleições diretas para escolher o próximo presidente do PSD para 27 de novembro e o Congresso entre 17 e 19 de dezembro.
Esta proposta foi a defendida pelo candidato à liderança Paulo Rangel e teve 76 votos a favor, 28 contra e 18 abstenções.
A proposta de Rangel mantém o regulamento de quotas em vigor, segundo a qual só poderão votar os militantes com as quotas em dia, e fixa uma eventual segunda volta em 1 de dezembro.
Durante a tarde, a candidatura de Paulo Rangel chegou a admitir uma antecipação ainda maior da reunião magna para entre 3 e 5 de dezembro, mas a proposta final a votos acabou por voltar ao requerimento inicial de Congresso para os dias 17, 18 e 19 de dezembro.
Rejeitada proposta de Rio
O Conselho Nacional do PSD rejeitou a proposta do presidente e recandidato Rui Rio para realizar eleições diretas em 20 de novembro, com a possibilidade de todos os militantes ativos poderem votar.
A proposta foi rejeitada com 71 votos contra e 40 a favor.
Rio pretendia que pudessem votar todos os militantes ativos, ou seja, que tenham uma quota paga nos últimos dois anos (cerca de 83 mil) e não apenas os 27.000 que já regularizaram a quota de dezembro.
Rio acusa apoiantes de Rangel de "terem medo"
O presidente do PSD e recandidato acusou os apoiantes do seu opositor Paulo Rangel de "terem medo" de abrir os cadernos eleitorais, dizendo tudo ter feito para que o partido tenha bom resultado e ganhe as legislativas.