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Fim da libertação de reclusos: as reações dos partidos

Parlamento aprova fim do regime que permitiu libertar presos durante a pandemia depois da aprovação da proposta do CDS.

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O Parlamento aprovou o fim do regime que permitiu libertar presos durante a pandemia, tendo a proposta do CDS tido os votos favoráveis de uma larga maioria, contudo, com oito deputados do PS a votarem contra.

A atual situação da pandemia e a elevada taxa de vacinação nas prisões são os principais argumentos do CDS para querer pôr um ponto final no regime que, durante o último ano e meio, permitiu libertar reclusos, de acordo com Telmo Correia.

O deputado do PSD, André Coelho Lima, acusa o Governo de nada ter feito nesta matéria, ao mesmo tempo que o líder do Chega, André Ventura, refere que "calhou que um socialista fosse liberto", referindo-se a Armando Vara.

A socialista Constança Urbano de Sousa aproveitou para dirigir palavras de agradecimento ao CDS "pela forma séria com que abordou o tema, não aproveitando para fazer política barata".

Telmo correia agradeceu "do coração", numas palavras que soam a despedida, com o Parlamento prestes a ser dissolvido e Telmo Correia em rota de colisão com o líder do CDS.

A proposta centrista que pede a revogação do regime foi a única a ser aprovada, apenas com oito votos contra, vindos da bancada do PS, tendo sido chumbadas as propostas do PSD e do Chega.

António Filipe, do PCP, refere que o partido defende o cessar do regime pelo facto de este ser "excecional e transitório, não por ser negativo".

Por seu lado, o Bloco de Esquerda, nas palavras de José Manuel Pureza, critica o "alarmismo incendiário da extrema-Direita", que avaliou a situação como "bandidos postos na rua", tratando-se, para o deputado, de uma "mentira grosseira que está à vista".

De referir que o regime excecional permitiu a saída de mais de dois mil presos durante a pandemia.

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