A Polícia Judiciária (PJ) deteve quatro pessoas por suspeitas de crimes de homicídio, sequestro agravado, roubo, furto qualificado, branqueamento de capitais e associação criminosa.
Tratam-se de dois homens e duas mulheres, todos empresários, com idades entre os 26 e os 46 anos. Dois tinham antecedentes criminais ligados a roubos, furtos e detenção de armas de fogo proibidas.
Os detidos ja foram presentes às autoridades, que decidiram pela prisão preventiva dos dois homens, enquanto as mulheres ficaram sujeitas a apresentações bissemanais, à proibição de se ausentarem do concelho de residência e ao pagamento de uma caução de 20 mil euros cada.
Nas buscas, foram apreendidas, entre outros objetos, armas de fogo e munições, oito automóveis, alguns de alta cilindrada, uma moto de água e duas moto-quatro, valores em numerário.
Em comunicado, a PJ informa que, desde 2017, apropriaram-se de elevadas quantias de dinheiro, ouro, armas de fogo e outros objetos de valor.
Terá acontecido na zona Centro e Norte do país, sobretudo, em casas de comerciantes e empresários.
"Numa das ações violentas atribuídas a este grupo, ocorrida em finais de 2018, foi torturado barbaramente um casal octogenário com a finalidade de os obrigar a entregar a chave de acesso a um cofre, provocando a morte da mulher e graves ferimentos no homem, que chegou a ser regado com combustível e incendiado", refere a Polícia Judiciária.
A operação foi realizada em articulação com o Departamento de Investigação Criminal da Guarda da PJ e com a GNR de Coimbra, Leiria, Santarém, Guarda, Viseu e o GIOE - Grupo de Intervenção de Operações Especiais.
As detenções ocorreram durante uma operação policial para desmantelar um grupo que se dedicava a crimes violentos.
