O Congresso do Chega arranca esta sexta-feira em Viseu, com André Ventura a propor alterações na organização e nos órgãos do partido, apesar de pretender que a reunião magna seja de "união e mobilização".
Em declarações à Lusa, o líder do Chega antecipou o Congresso do partido, que se reúne entre sexta-feira e domingo em Viseu, afirmando esperar que seja uma reunião "pacificadora", capaz de "mobilizar e unir o partido para as legislativas".
"Nessa perspetiva, espero que seja o Congresso de maior união de todos os que já tivemos - este já vai ser o quarto congresso do partido -- e espero que seja a mobilização de forças definitiva para as legislativas", frisou.
Convocado depois de o Tribunal Constitucional ter considerado que as alterações estatutárias introduzidas no Congresso de Évora, em setembro de 2020, foram ilegais, a reunião magna deste fim de semana irá ratificar as alterações em questão, mas também introduzir novas mudanças "relativas aos órgãos, à organização do partido e a algumas questões de natureza mais técnica".
O líder do Chega salientou ainda que irá apresentar listas próprias para a Direção, Jurisdição e Mesa do partido, apesar de serem pontuais, mostrando-se também confiante que a mudança de nomes não crie tensões internas no partido.
Além das propostas de André Ventura, deram também entrada, até ao momento, duas moções de alterações estatutárias, segundo consta no site do partido.
O Congresso arranca esta sexta-feira às 20:00 na Expocenter de Viseu, com o encerramento dos trabalhos previsto para domingo às 17:00.
SAIBA MAIS
- Açores: Ventura diz que foram aceites "todas as condições" mas mantém "dúvidas"
- Chega vai votar a favor do Orçamento regional dos Açores para 2022
- Chega "não é de extrema-direita", mas sim de "extrema irresponsabilidade"
- André Ventura acusa Rui Rio de ser um "traidor"
- Sondagem SIC/Expresso: PS aumenta vantagem e Chega é terceira força política
- Operação Míriade: Chega quer saber se ministro informou PR sobre suspeitas de tráfico por militares na RCA