Um mandado de busca para apreensão de armas de fogo numa residência, na localidade do Pinhal Novo, terminou esta terça-feira com troca de tiros, fuga, e a morte do suspeito. A GNR esclarece que teve de recorrer a armas de fogo "em legítima defesa".
O Comando Territorial de Setúbal, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Palmela, informa que esta terça-feira dia 7 de dezembro, "deu cumprimento a um mandado de busca" numa habitação em Pinhal Novo.
"No decorrer desta ação, o suspeito, um homem de 62 anos, que residia sozinho na habitação, ao detetar a presença da Guarda, efetuou disparos, com recurso a uma caçadeira, contra os militares da Guarda, sem feridos ou danos a registar, colocando-se de imediato em fuga na posse da arma, para uma zona rural naquela localidade", pode ler-se.
Perante a fuga, foram mobilizados "todos os meios disponíveis do Destacamento Territorial de Palmela" e criado "um perímetro de segurança na zona onde se presumia que o suspeito se encontrava escondido".
Foram destacados mais recursos para o local, nomeadamente meios do Comando Territorial de Setúbal, bem como da Unidade de Intervenção, nomeadamente o Grupo de Intervenção e Operações Especiais (GIOE), o Grupo de Intervenção e Ordem Pública (GIOP) e o Grupo de Intervenção Cinotécnico (GIC), que realizaram "uma operação de batida em busca do suspeito".
Depois de localizado pelos militares, o suspeito de 62 anos apontou "a arma contra os mesmos, pelo que, após a advertência clara e inequívoca para largar a arma, não acatou a ordem, mantendo-se assim como uma ameaça iminente para a vida dos militares".
Foi, por isso, "necessário", explica a GNR, "os militares recorrerem à utilização de arma de fogo, em legítima defesa, tendo atingido o suspeito de forma a neutralizar a ameaça".
O homem foi assistido "de imediato por elementos da Equipa de Resposta à Crise do INEM, que se encontravam a apoiar a ação da GNR e pelos Bombeiros Voluntários do Pinhal Novo", mas não resistiu e "acabou por falecer no local".